sábado, 25 de abril de 2009

Notícias: Mais sobre os 32 anos da Delegação de Águeda

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A Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa comemorou 32 anos, no dia 18 de Abril, e reiterou a vontade de “crescer e de inovar”. E sugeriu à Câmara Municipal que seja mais solidária.



César Marques, que preside aos destinos da Cruz Vermelha Portuguesa de Águeda há 12 anos, referiu, num olhar sobre 2008, que a instituição “perspectivava mais respostas sociais, que só não aconteceram por falta de um terreno ou habitação devoluta” e que, daquele modo, inviabilizaram “uma oportunidade de candidatura”.
A instituição, que se dedica à área social e de saúde, já tinha manifestado, num passado recente, a intenção de ampliação do Centro Comunitário Porta Aberta, que, apesar de inaugurado a 18 de Outubro de 2004, rapidamente se tornou pequeno para a intensa actividade desenvolvida diariamente.
O presidente da Delegação de Águeda da
Cruz Vermelha Portuguesa enalteceu o apoio que tem sido dispensado pelo governo central e Câmara Municipal, mas não se coibiu de considerar que os apoios municipais “não são dispensados na proporção dos serviços que prestamos à comunidade” e que “a autarquia deveria ser mais solidária”.
CÂMARA: “A
Cruz Vermelha Portuguesa de Águeda é uma delegação de referência nacional”, mas, no entendimento do seu presidente, “precisa de quem a motive, estimule e apoie, em meios e equipamento, ao nível social e de socorro”.
César Marques, neste contexto, revelou que a instituição “está deficitária de um vigilante e de um médico em regime de avença”, assim como “de uma tenda de socorro e enfermagem”. Gil Nadais, presidente do município, prometeu “apoiar dentro das possibilidades”, e ressalvou “a qualidade superior” do desempenho da
Cruz Vermelha Portuguesa de Águeda, mas considerou que “temos que ir mais longe ao nível do voluntariado e chamar mais gente para a instituição, de forma a contribuirmos para uma sociedade mais justa, humana e fraterna”.
“A Câmara Municipal gostava de dar muitos mais apoios, mas também gostava de ter mais receitas do Governo”, disse Gil Nadais, que desafiou a instituição “a inovar”, para dar “respostas diferentes, para problemas diferentes”.
CRISE: “É um grande prazer vir aqui e ouvir os representantes de várias instituições reconhecerem o trabalho desenvolvido em Águeda pela delegação da
Cruz Vermelha Portuguesa”, começou por dizer Luís Névoa, director-geral da CVP, em representação do presidente nacional.
“A crise irá criar novos desafios a instituições como a
Cruz Vermelha Portuguesa, mas estamos a procurar novos tipos de respostas sociais, mais abrangentes, para enfrentarmos os problemas”, acrescentou Luís Névoa, citando restruturações “na área da emergência e do apoio à sobrevivência”.

in.:www.soberaniadopovo.pt

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