domingo, 28 de fevereiro de 2010

CVP em acção: Acidente com ambulância CVP Aveiras de Cima a caminho de ocorrência.

"Na madrugada de Sexta para Sabado dia 26/02/10, o piquete de Voluntarios ia socorrer como habitual mais uma Emergencia na fabrica Jodel.
Quando se tornamos tambem em vitimas de um acidente rodoviario.
A nossa viatura de Socorro (AMS226) ficou acidentada e levara alguns dias a voltar a rodar na estrada."
No final, só se registaram, felizmente, danos materiais, não tendo decorrido nos voluntários qualquer ferimento.

in.:www.cvpaveirasdecima.blogspot.com

Notícias: Inauguração da sede da CVP Oliveira São Mateus.

O presidente da Câmara de Famalicão presidiu ontem à cerimónia de inauguração da nova sede do núcleo da Cruz Vermelha de Oliveira São Mateus. A partir deste novo espaço será garantido apoio domiciliário às famílias mais carenciadas e constituído um banco alimentar para distribuir cabazes mensais num raio de quatro freguesias.

in.:www.www.diariodominho.pt

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Notícias: Simulacro Fórum Montijo. Intervenção CVP Montijo II.

FORUM MONTIJO
REALIZOU SIMULACRO DE INCÊNDIO EM RESTAURANTE


Um incêndio num restaurante foi o cenário escolhido pelo Forum Montijo para testar o seu plano de segurança, num exercício que permitiu avaliar os procedimentos de Protecção, Plano de Emergência Interno e activação do Plano de Emergência Externo do centro comercial, bem como as acções e recursos (internos e externos), de forma a preservar a segurança de lojistas, clientes e pessoal afecto ao Forum Montijo.

O Forum Montijo, centro comercial gerido pela Multi Mall Management, foi palco de um simulacro, onde estiveram envolvidas 25 pessoas, numa operação que teve como objectivo testar o plano de segurança do centro comercial.

Um incêndio num restaurante foi o cenário escolhido pelo Forum Montijo para testar o seu plano de segurança, num exercício que permitiu avaliar os procedimentos de Protecção, Plano de Emergência Interno e activação do Plano de Emergência Externo do centro comercial, bem como as acções e recursos (internos e externos), de forma a preservar a segurança de lojistas, clientes e pessoal afecto ao Forum Montijo.

A organização deste simulacro contou com a participação da Guarda Nacional Republicana, da Protecção Civil, dos Bombeiros Voluntários do Montijo e da Cruz Vermelha Portuguesa (Delegação do Montijo), num total de cerca de 25 pessoas.

No decorrer do simulacro foram aplicados na íntegra os procedimentos de emergência internos bem como os de activação dos meios de ajuda externos, tendo o exercício decorrido de acordo com o tempo previsto.

Para Ricardo Esteves, Director do Forum Montijo, “O balanço do simulacro é muito positivo, tendo a intervenção decorrido de forma rápida e dentro da normalidade. Este tipo de exercícios são fundamentais para testar a eficácia das nossas equipas internas, cuja formação contínua é uma das prioridades do Forum Montijo e dos nossos lojistas, assim como testar a interligação com as entidades públicas de socorro, nomeadamente Protecção Civil, Bombeiros e GNR".

Dr. Nuno Canta, Vice-presidente da Câmara Municipal do Montijo, mostrou-se satisfeito: "Considero as actividades de simulacro de extrema importância para a interacção da estrutura do Forum Montijo com os actores da Protecção Civil do concelho, permitindo uma melhor operacionalidade em casos de emergência.
Relativamente à operação, houve uma coordenação bastante conseguida e ritmada.”•

O Forum Montijo voltou assim a testar de forma bem sucedida a eficácia dos procedimentos de emergência definidos, a capacidade de resposta e intervenção das equipas internas do Forum Montijo e a coordenação com as entidades externas de socorro.

in.:www.rostos.pt

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

CVP em acção: Temporal na Madeira. Intervenção CVP Madeira V. O trabalho dos seus voluntários!




De porta em porta a chamar pelos moradores, à procura de saber se estão em casa, se estão bem, se precisam de alguma ajuda, de um simples desabafo. É este o trabalho que têm feito vários voluntários e ex-voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), por várias zonas afectadas pelo temporal de sábado passado.
O DIÁRIO acompanhou uma equipa de seis pessoas que se 'fizeram à frente', no sentido de darem qualquer apoio nestas horas e dias pós-destruição e pânico, que muitas famílias viveram. Ainda que haja muito por fazer na procura de desaparecidos e na reconstrução das casas e infra-estruturas, este trabalho toca o lado emocional do drama que a Madeira vive.
Na freguesia do Monte, entre as Babosas e a Corujeira de Dentro, o jipe Land Rover da CVP na Madeira calcorreou as estradas enlameadas, por entre vários cenários de derrocadas e destruição de bens, atravessando toda aquela zona do Funchal, debaixo de chuva e 'cercados' pelo intenso nevoeiro que ontem se fez sentir nas partes altas da cidade.
Liderados por Samuel Aguiar, os ex-voluntários deixaram os seus afazeres profissionais para ajudar as pessoas, pelo caminho uma outra 'brigada' de apoio terminava o 'turno' numa zona abaixo do Largo das Babosas. Uma rápida troca de palavras e seguem caminho para aquele largo onde, desde a primeira hora, o Padre Giselo Andrade coordena e ajuda na limpeza do largo e remoção do pouco que sobrou da capela.
De facto, olhando para os destroços - algumas partes da cerca em ferro, azulejos, partes da estrutura em madeira e outros utensílios - é difícil imaginar o que fez para deitar abaixo um edifício que já passara por tantos temporais. Enquanto uma máquina escavadora remove os destroços, os jovens escuteiros da Paróquia do Monte vão trazendo o que sobrou, certos que será preciso levantar tudo de novo.
Os voluntários da Cruz Vermelha perguntam ao pároco se precisa de ajuda, se as pessoas na zona precisam de algum apoio. Nesse momento, a única possível é água para os jovens. No meio de tanta água que por aí caiu e que ainda na tarde de ontem dificultava ainda mais o labor destes jovens, uma garrafa de água fresca veio mesmo a calhar.
"Trouxeram uma máquina pesada, o que nos veio facilitar a vida", conta o Padre à equipa da CVP. "Já não podíamos com os braços de tanto acartar rocha. Ainda assim recuperamos o crucifixo, a imagem principal, algumas partes do altar-mor, de resto foi tudo abaixo. A força da água trouxe pedras, árvores e terra, com certeza veio de muito longe e levou tudo, casas e carros, só ficou um aqui.".
Uma coisa é certa, vai ser mesmo reconstruída a capela e o que sobrou vai ajudar a terem uma ideia. Mas não só: "Temos fotografias, que também podem ajudar a fazer tudo como era dantes, para termos uma ideia. Para já é só limpar e tirar o maior número de terra possível".

Receio por sexta-feira...

De novo no carro e de volta à estrada íngreme, descemos um pouco mais. Apeados, descemos uma vereda que vai ter a um punhado de casais, enfiados quase dentro da ribeira agora totalmente descaracterizada. A um 'palmo' de uma das casas esta arrasou e, certamente, levou muito detrito para as ribeiras principais do Funchal.
Aqui, somos recebidos por uma cão, chama-se pelos moradores, bate-se à porta. Aparece uma criança que, depois, chama o dono da casa, o senhor Álvaro Agrela. Motorista de turismo, está desde então em casa sem poder trabalhar, mas a esposa teve que ir, apesar de abalada com todo o ocorrido.
É num ápice que conta o que a família viveu, apesar de não estar em casa quando aconteceu o pior: "Não perdemos nada, nem precisamos de roupa ou comida, graças a Deus. A enxurrada levou uns poios que tinha aqui, aponta em direcção à beira da ribeira".
Para este funchalense, para já nem a chuva miúda nem o nevoeiro denso que continuam na zona o assustam. "Dizem que a partir de sexta-feira vai piorar o tempo e, se calhar vamos ter que sair daqui para ir para a sede dos escuteiros do Monte", conta. Fala dos vizinhos, garante que não está ninguém em casa e está certo que, depois do susto há que retomar a normalidade. Se estivesse bom tempo, era mais fácil, agora assim com está..." Depois de assegurado que tudo está bem, seguimos para a Corujeira de Dentro, visitamos o Beco das Eiras. Ali o mesmo ambiente de aparente calma, 'recebidos' pelos cães, parece uma localidade fantasma, não se vê ninguém na rua. Resta contemplar a força destruidora da natureza e seguir rumo a novo poiso, quiçá onde será preciso animar mais alguém perturbado por tanta tragédia. O serviço à comunidade continua e continuará todos os dias até 'sarar' as feridas.

Alertas desde a primeira hora e relato de salvamentos

Samuel Aguiar foi testemunha interveniente do drama que viveu uma família (pai, mãe e filha), quando o seu carro foi arrastado estrada abaixo na zona do Galeão, na freguesia de São Roque (Funchal). A muito custo e correndo o risco da própria vida, conseguiu cumprir com os objectivos da Cruz Vermelha Portuguesa de servir o próximo.
Naquela manhã, "fomos fazer um ponto de situação, mas não conseguíamos passar, havia gente a gritar e a chamar para ajudar aquela família", conta. Acto contínuo, sai do Land Rover e entra pela lama adentro, recebe a bebé das mãos do pai e encaminha-os para local seguro. "Tirei a lama da cara à bebé, tirei-lhe a roupa toda suja e vesti-lhe um dos casacões que usamos, entramos no carro e levei-os para o Hospital".
Aquela família contou com a ajuda no momento certo, depois do seu carro ter sido arrastado pelas ruas, quando tentavam subir, tendo sido surpreendidos pela enxurrada que descia ladeira abaixo.
E não parou. Logo que pôde pôs-se à estrada, rumo ao Monte. Nas Babosas encontrou um cenário de caos, já com os bombeiros a tentar ajudar uma mulher, chamados pelas vizinhas que apontavam para a casa ao fundo e mesmo abaixo do Largo das Babosas, já cheia de lama.
"Vasculhamos no meio do lamaçal e não conseguíamos ver nada", lembra. "Depois, os bombeiros lá conseguiram dar com a senhora atolada na lama, retiraram-na e levamo-la então para uma casa ao lado onde demo-lhe um banho. Chamamos a ambulância para a levar ao Hospital".
Desde então, tem sido num corrupio de entradas e saídas da sede da Cruz Vermelha, uma "luta até hoje" e que promete continuar enquanto for preciso. Naquele preciso momento em que Samuel Aguiar falava para o DIÁRIO já preparava para se pôr a caminho, para mais uma missão de apoio. O emocional é o mais invisível, não gera grandes fotografias, mas reconforta os corações mais aflitos. "Temos de fazer um pedacinho de cada, tanto a ajudar as pessoas da Zona Velha como os das Zonas Altas do Funchal, seja nas outras zonas onde podemos, chegar fora da capital", garante. "Às vezes basta ouvir um pequeno desabafo, perguntar-lhes se estão bem, dar um sorriso, uma palavra de alento".


In Diário de Noticias

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa da Madeira apoia as vítimas do temporal

No passado dia 20 de Fevereiro, a Ilha da Madeira foi atingida pelo pior temporal dos últimos 100 anos. O Funchal e a Ribeira Brava foram os concelhos mais assolados pelo temporal, tendo sido registadas perdas humanas e avultados estragos materiais. A Cruz Vermelha Portuguesa, através da sua Delegação da Madeira, está a prestar apoio à população, em coordenação com a Protecção Civil e Segurança Social. A Cruz Vermelha Portuguesa e a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho estão a acompanhar a evolução da situação na Ilha, no sentido de vir a determinar futuros apoios às vítimas do temporal. Como apoiar as vítimas do temporal na Ilha da Madeira.

Poderá fazê-lo para a conta da CVP – Delegação da Madeira, destinada às vítimas das intempéries:

NIB 0033 0000 0000 3425 4590 5 (Banco Millennium BCP)

Para transferências Internacionais: IBAN PT50 0033 0000 0000 3425 4590 5

A Cruz Vermelha Portuguesa agradece a solidariedade de todos os portugueses.

in.:www.cruzvermelha.pt

Notícias: Corta-Mato Escolar. Apoio CVP Castro Verde.

Corta Mato Distrital Escolar 2010 realiza-se hoje em Castro Verde

Cerca de 1300 atletas reúnem-se hoje, junto ao Estádio Municipal de Castro Verde para realizar o Corta-Mato Distrital Escolar 2010.
Os atletas envolvidos nesta prova, representam a totalidade das Escolas Básicas, do 2º e 3º ciclos, Secundárias e Profissionais.
O evento tem como finalidade dar continuidade ao trabalho realizado nas Escolas no âmbito da actividade desportiva interna, encontrar os campeões distritais em cada um dos escalões participantes e, simultaneamente, apurar os representantes do distrito à Prova Nacional de Corta-Mato do Desporto Escolar 2010, a realizar dia 13 de Março, em Vagos – Aveiro.
Paralelamente à vertente competitiva, a prova é também uma forma de proporcionar aos alunos momentos de convívio saudável, promovendo a amizade, o companheirismo e o respeito no seio do desporto de competição, bem como a criação de hábitos de prática desportiva na comunidade juvenil.
A prova conta com a colaboração da Escola EB 2,3 Dr. António Colaço e da Escola Secundária de Castro Verde e tem o apoio da Câmara Municipal de Castro Verde, da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Castro Verde e da Guarda Nacional Republicana de Castro Verde.

www.radiopax.com
A delegação da Cruz Vermelha Portuguesa abriu ontem uma conta na Caixa Geral de Depósitos, sob a denominação “Cruz Vermelha Portuguesa/Solidariedade e Unidade Nacional”, com o NIB 003503360011746743004, destinada a acolher os donativos que possam ser ofertados para apoio às vítimas dos últimos temporais.

CVP em acção: Temporal na Madeira. Intervenção CVP Madeira IV.

Cruz Vermelha no socorro por todo o lado


(...)
A Cruz Vermelha Portuguesa, à semelhança de outros meios de salvamento, como é o caso de bombeiros, Polícia e militares, tem sido uma das instituições que tem dado o duro no terreno desde as primeira horas nas acções de socorro, um pouco por todo o lado, especialmente nas zonas mais críticas, quer no Funchal quer noutras freguesias atingidas pela catástrofe. Testemunhas quiseram relevar o empenho de uma das equipas de serviço na Serra de Água nas primeiras horas de pânico, no salvamento e resgate de uma mãe com um bebé de 15 dias que ficara isolada na enxurradas que devastou aquela localidade. Os elementos da CVP, com preparação em rapel, improvisaram uma escada em madeira e, sob o perigo, levaram a efeito uma operação de sucesso com riscos acrescidos devido à força das águas. De acordo com essa testemunha, estes voluntários passaram de um lado para o outro com a água e entulho a passar por baixo, subindo com grandes dificuldades até a casa da senhora, em perigo de ruir, para trazê-la do mesmo modo para lugar seguro.

(...)

in.:www.jornaldamadeira.pt

Notícias: CVP Leiria cria equipa mortuária.


Cruz Vermelha de Leiria cria equipa mortuária



A delegação de Leiria da Cruz Vermelha Portuguesa está a preparar uma equipa mortuária, que actue em situações de calamidade, como aquela que a ilha da Madeira viveu no passado fim-de-semana, altura em que o mau tempo ceifou a vida a mais de 40 pessoas.
A falta de uma equipa mortuária no distrito foi uma das razões que levou a direcção de Leiria da CVP a ponderar a sua criação.
"Se houver uma calamidade no distrito não existe ninguém que encaminhe as vítimas mortais. Não se trata de um profissional do Instituto de Medicina Legal, que vai passar a certidão de óbito, mas de uma equipa com vista à sinalização, identificação, encaminhamento, acondicionamento e reconhecimento das vítimas", disse o tenente-coronel Luís Alves.
Neste momento, aquele responsável da CVP de Leiria adiantou que "há uma pessoa a tirar essa certificação", que irá depois passar os seus conhecimentos para uma equipa que será composta por quatro profissionais.
"É uma equipa que se dá pouca importância, mas que, em termos logísticos, é acessível, e tecnicamente, facilita o trabalho no caso de uma calamidade", salientou aquele responsável.
A par da futura equipa mortuária, a delegação de Leiria conta ainda com uma equipa de socorro e transporte, onde a CVP vai buscar 80 por cento da sua receita. "São a nossa fonte de rendimento e é quem mantém a casa aberta", disse Luís Alves.
A equipa é composta por condutores profissionais que, em caso de calamidade, "também serve para prestar os primeiros socorros em caso de calamidade". Luís Alves destaca ainda a equipa de apoio à sobrevivência. Uma equipa que, segundo aquele responsável, "raramente se fala" e que mantém um campo de refugiados, como aquele levantado no Haiti, depois do sismo ter devastado e destruído todas as infra-estruturas.
"Estas equipas, para poderem ser válidas, têm que ser treinadas. E é neste aspecto que estamos a desenvolver algum esforço, onde se enquadra também uma equipa mortuária", disse. 




in.:www.diarioleiria.pt

CVP em acção: Temporal na Madeira. Intervenção CVP Madeira III.

Cruz Vermelha: Delegação da Madeira apoia as vítimas

Cruz Vermelha Portuguesa, através da sua Delegação da Madeira, está a prestar apoio à população, vítima do mau tempo. Esta ajuda é feita em coordenação com a Protecção Civil e Segurança Social.

A Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa está a prestar auxílio à população, numa parceria com a Protecção Civil e a Segurança Social.

A Cruz Vermelha Portuguesa e a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho acompanham a evolução da situação, no sentido de determinar futuros apoios às vítimas do temporal.

No dia 20 de Fevereiro, a Madeira sofreu o pior temporal dos últimos 100 anos. O Funchal e a Ribeira Brava foram os concelhos mais assolados por esta catástrofe, tendo sido registadas perdas humanas (cujo número final está por determinar) e avultados estragos materiais

www.ciberjunta.com

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CVP em acção: Temporal na Madeira. Intervenção CVP Madeira II.

Com o transbordo da Ribeira de João Gomes, as ruas da zona do mercado, incluindo a Dr. Fernão Ornelas, foram tomadas pela água, deixando várias dezenas de pessoas impedidas de abandonar os edifícios em que se encontravam. Cerca de 60 pessoas foram evacuadas do Medical Center com a ajuda de cordas, numa operação demorada que foi levada a cabo por militares do Exército e bombeiros.
Já no centro comercial do Anadia, através da Rua do Ribeirinho, outras sete pessoas tiveram igualmente de ser evacuadas mas com a ajuda de uma embarcação semi-rígido da Associação de Socorro a Náufragos-SANAS. Todos os níveis da garagem e o supermercado Pingo Doce ficaram submersos, nas condições que foto documenta, daí que não era possível realizar a evacuação de outra maneira.




No autosilo do Almirante Reis, várias dezenas de pessoas estiveram presas durante várias horas nos pisos superiores, dado que a água tomou conta do piso térreo e inferiores.
Bombeiros, agentes da PSP, cidadãos, militares e elementos Cruz Vermelha Portuguesa efectuaram vários regastes de pessoas que se encontravam presas em edifícios, casas ou até automóveis nas ruas circundantes.
Um dos resgates mais arriscados foi efectuado por agentes da PSP, na zona do Campo da Barca, onde a força das águas dificultou grandemente a travessia de um homem que estava na bomba de gasolina.

Raul Caires in DN

Notícias: Aniversário da CVP Leiria.

"A Cruz Vermelha em Leiria está viva"




Indicar à população que a Cruz Vermelha Portuguesa "está viva" e 'recomenda-se' é um dos principais desejos da delegação de Leiria ao apagar 106 velas, que apela à "solidariedade" para com os mais necessitados.


Para assinalar o seu aniversário, a CVP leiriense preparou um programa alargado, com vista a dar a conhecer as actividades que desenvolve e a angariar fundos para os vários projectos que tem na 'manga'. Isto porque "as delegações também têm que se adaptar à realidade social e da sociedade". "A primeira preocupação é dar indicação aos leirienses que a Cruz Vermelha Portuguesa está viva. A delegação tinha essa lacuna. Quando uma casa tem sempre a porta principal fechada, dá a sensação que a casa é de um emigrante. Devo dizer que nunca vi esta porta aberta", disse ao Diário de Leiria o tenente-coronel Luís Alves.

No entanto, para aquele responsável da CVP, não basta manter a porta da delegação aberta, é necessário que a 'casa' esteja organizada. É esse o segundo desejo no 106º aniversário.
"Não posso ter um planeamento ajustado, mas tenho que planear na altura, porque as equipas são compostas por voluntariado, e só assim é melhorado o serviço à comunidade", salientou.
Segundo Luís Alves, a delegação da CVP apostou na aquisição de algum material informático, com vista a "dar respostas mais rápidas" e "tentar melhorar as condições de habitabilidade na delegação".
"Estamos a tentar mexer na nossa visão e na estratégia que definimos, tendo sempre como base a estratégia da direcção nacional da Cruz Vermelha", disse, pretendendo uma delegação "mais próxima do cidadão e mais operacional na ajuda".
"Se conhecermos o espaço onde estamos, mais cedo podemos chegar e com mais facilidade", frisou Luís Alves.
Para o efeito, o edifício da CVP de Leiria, pertença da Câmara Municipal, está a sofrer algumas intervenções, para dotar o espaço de melhores condições de acolhimento.
O programa de aniversário contempla a inauguração de uma sala de honra e de um auditório, mas é intenção da direcção realizar obras no rés-do-chão do edifício, para criar "gabinetes médicos apetecíveis".
"Inicialmente, o edifício seria para demolir, no âmbito do Programa Polis. Agora, aguardamos um sinal da autarquia para saber se ficamos ou não. Se a câmara nos garantir que este edifício não é demolido vamos, ao nosso ritmo, com as nossas capacidades, fazendo intervenções. As pessoas passam a entrar pela sala, no lugar de entrarem pelas traseiras, e vamos criar gabinetes médicos com dignidade e qualidade", explicou.
Caso a parte logística da CVP saia da cidade, a direcção pretende criar um alojamento social, de tipologia T1, no seu edifício. "No lugar de pagar a uma residencial, as pessoas ficariam aqui. Pagariam a estadia, mas tinham também um melhor acompanhamento da equipa da Cruz Vermelha", acrescentou Luís Alves.
Actualmente, a delegação serve também de 'casa' para reuniões anónimas, onde as pessoas trocam as suas experiências, desde o problema do alcoolismo à toxicodependência.
A Cruz Vermelha de Leiria conta com 300 associados.

in.:www.diarioleiria.pt

Notícias: Simulacro Fórum Montijo. Intervenção CVP Montijo.

Simulacro de Incêndio no Fórum

Hoje, dia 23 de Fevereiro, terá lugar um exercício de simulacro de incêndio, pelas 23h30, num restaurante do Fórum Montijo, com o objectivo de testar o Plano de Emergência desta superfície comercial.
Nesta acção estarão envolvidos os Bombeiros Voluntários de Montijo, a Guarda Nacional Republicana e a Delegação do Montijo da Cruz Vermelha Portuguesa. O Serviço Municipal de Protecção Civil apela à compreensão de todos os munícipes para a movimentação anormal de viaturas de socorro em direcção ao Fórum Montijo.

Para facilitar a circulação das viaturas de socorro, a GNR, condicionará o trânsito rodoviário e de peões, nas vias de acesso ao Fórum Montijo.

in.:www.rostos.pt

Notícias: CVP Sanguedo/Feira recolhe alimentos.

Cruz Vermelha recolhe alimentos para Mercado da Solidariedade – Sta. Maria da Feira

O núcleo de Sanguedo/Feira da Cruz Vermelha Portuguesa realiza – dias 06 e 07 de Março – uma campanha de recolha de alimentos no hipermercado Feira Nova de Santa Maria da Feira, destinados ao Mercado da Solidariedade, anunciou fonte da autarquia.

A campanha visa, essencialmente, «a recolha de alimentos não perecíveis, como arroz, massas alimentares, bolachas, farinha, açúcar, leguminosas secas e enlatados, tais como salsichas, atum, fruta em calda, feijão e grão-de-bico. Leite, azeite, óleo, flocos de cereais, compotas, leite em pó, papas para bebés, fraldas e todo o tipo de conservas são também produtos preferenciais».

O Mercado da Solidariedade é uma estrutura do projecto «Direitos & Desafios», promovido pela Câmara Municipal e executado pela Associação pelo Prazer de Viver.

A estrutura tem uma gestão partilhada com a Delegação de Sanguedo/Feira da Cruz Vermelha Portuguesa e pretende «dar resposta a situações de pobreza extrema, bem como contribuir para a plena integração económica e social dos grupos de população mais vulneráveis da comunidade».

O Mercado da Solidariedade angariou em 2009, através das várias campanhas de recolha, cerca de 18 toneladas de alimentos que foram distribuídos pela população mais carenciada do concelho.


in.:www.metronews.com.pt

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Notícias: CVP no apoio no Carnaval de Ovar.

Hospital de campanha atendeu perto de 80 pessoas na “Noite Mágica”
Numa noite em que se estima que tenham passado pelo centro da cidade de Ovar mais de 60 mil pessoas, 78 necessitaram de assistência médica.

A “Noite Mágica” do Carnaval de Ovar contou este ano com uma parceria inovadora no socorro aos foliões. Bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa decidiram unir-se para prestar um melhor socorro.
A Rua Cândido dos Reis, no centro de Ovar, foi totalmente fechada à circulação pedonal e rodoviária, sendo a artéria escolhida para a instalação de um parque de ambulâncias, uma zona de acolhimento, com registo das vítimas e onde eram prestadas informações aos acompanhantes, um Posto Médico Avançado e uma Zona de Internamento.
Neste espaço, na noite de 15 para 16 deste mês, a “Noite Mágica”, estiveram de serviço médicos, enfermeiros, tripulantes e operadores de telecomunicações, apoiados por onze ambulâncias, um veiculo de comando e transmissões e uma viatura de intervenção em catástrofe logística e apoio.
Nessa noite de folia incontida, foram ali assistidas 78 pessoas, tendo ficado provado que o bom e antecipado planeamento e a excelente articulação entre Bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa resultaram numa melhoria significativa no trabalho das entidades e em ganhos evidentes para os que receberam tratamento médico.

Luís Ventura
in.:http://www.diarioaveiro.pt

CVP em acção: Temporal na Madeira. Intervenção CVP Madeira.


"Salve-se quem puder". Eram as palavras mais ouvidas junto do mercado dos Lavradores. Muitos se refugiaram neste e tiveram de ser resgatados ao final da tarde quando as coisas começavam a melhorar. Nas acções de salvamento, até o SANAS foi chamado para prestar socorro em terra. Botes foram utilizados para resgatar dezenas de pessoas que ficaram bloqueados em prédios na Rua do Seminário e Rua Fernão de Ornelas. A Polícia não tinha mãos a medir. Do mesmo modo os meios de socorro, entre eles a Cruz Vermelha Portuguesa. As tropas também apareciam por todos os cantos. Os bombeiros tudo faziam. Mas eram impotentes para tantos pedidos de auxílio. Também não conseguiam ultrapassar os obstáculos que surgiam nas estradas. Até o Comando Regional foi invadido pelas águas. A estrada era uma autêntica ribeira em frente a esta instituição. Valeu o esforço e foi preponderante a entreajuda entre os agentes da PSP. Quando um destes estava perdendo esperanças numa operação de resgate, desse mesmo jardim para o lado norte, os colegas ao verem que estavam a perdê-lo, dois deles atiraram-se à água, pois só arriscando a vida é que foi possível retirá-lo daquela posição difícil.
Dezenas de pessoas ficaram encurraladas no jardim central do Campo da Barca, entre a bomba de gasolina e o outro lado da estrada. As águas da ribeira não davam muitas hipóteses. Foram evacuadas através de cordas, com o apoio de bombeiros. correndo o risco de serem arrastadas pela força das águas. Felizmente não há vítimas a registar neste local. O Funchal estava a ser evacuado para zonas mais altas e que ofereciam segurança. Com efeito, ninguém se sentia seguro.
Mas, a tragédia não se passava só nesta zona. Do outro lado da cidade o caso não era melhor. Junto ao Dolce Vita e ao edifício 2000, a ribeira galgava também a estrada. A superfície comercial foi invadida e os prédios mais antigos ameaçavam ruir. Era o caos. Mas o perigo real impedia qualquer aproximação daquela ribeira. Os prejuízos são incalculáveis. Os próximos meses são para limpezas e balanço de um prejuízo que está fora do imaginável. O alerta vermelho revela uma calamidade pública. Um dia para nunca mais esquecer.

in.:jornaldamadeira

domingo, 21 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Notícias: Aniversário da CVP Vila Real.

Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Vila Real: Acção de formação assinala 94º aniversário da Delegação.

A delegação da Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Vila Real comemora, amanhã, o seu 94º aniversário e, para não deixar passar esta data em claro, foi organizado uma acção de formação que visa preparar melhor os seus voluntários para as contrariedades da sua actividade.
A acção de formação terá lugar na Quinta do Passo, no dia 20 Fevereiro, o dia do aniversário da Cruz Vermelha, e servirá ainda para dar posse à delegação de Ribeira de Pena.

Segundo Armando Moreira, Coordenador Regional da Cruz Vermelha, este encontro “trará até Vila Real os responsáveis das várias delegações da região”, numa “acção de formação que promove essencialmente o diálogo”.

in.:http://www.noticiasdevilareal.com

Notícias: CVP com Instalações cedidas pelo Município.

Câmara de Seia entrega escola Afonso Costa à Cruz Vermelha Portuguesa e à Orquestra Juvenil da Serra da Estrela

Escola desactivada vai servir de Sede a duas instituições
Escola desactivada vai servir de Sede a duas instituições

O Município de Seia aprovou, na última reunião, a assinatura de dois contratos de comodato para a cedência da antiga escola Dr. Afonso Costa à delegação da Cruz Vermelha Portuguesa e à Orquestra Juvenil da Serra da Estrela.

A cada uma das instituições vai ser entregue parte do prédio da antiga Escola Primária, desocupada desde Setembro do ano passado, altura em que entrou em funcionamento o novo Centro Escolar de Seia.
De acordo com o contrato, o Município «cede a título precário e gratuito», uma parte do prédio à Delegação de Seia da Cruz Vermelha Portuguesa, constituído por duas entradas independentes, um hall de entrada, uma cozinha, uma instalação sanitária e uma escadaria de acesso ao primeiro piso, constituído por duas salas. No exterior possui ainda um pequeno pátio.
As partes do prédio cedidas destinam-se à sede social e à realização do objecto e actividades das duas instituições, revertendo o prédio para o seu proprietário caso seja utilizado para outros fins ou haja interrupção das actividades por um período superior a um ano. Os contratos têm a validade de cinco anos, renovando-se, automaticamente, por iguais períodos, se nenhuma das partes o denunciar.

in.:http://www.portadaestrela.com

Notícias: Registo de Histocompatabilidade. Iniciativa CVP Abrantes.

Recolha de amostras de sangue para o Registo Nacional de Dadores de Voluntários de Medula Óssea

A Delegação de Abrantes da Cruz Vermelha Portuguesa em colaboração com a Associação Humanitária de Dadores de Sangue da Freguesia de Tramagal vai realizar uma recolha de amostras de sangue para o Registo Nacional de Dadores de Voluntários de Medula Óssea, dia 20 de Fevereiro no Jardim da Republica, entre as 11h00 e as 15h00.
A recolha será realizada por uma das Brigadas do Centro de Histocompatibilidade do Sul.
“Uma pequena recolha de sangue, dada voluntariamente, pode salvar a vida de alguém. Encontrar um dador compatível é uma tarefa muito difícil, visto sermos geneticamente muito diferentes. Apenas 25% dos doentes tem um dador familiar compatível, portanto qualquer um de nós pode responder aos 75% de hipóteses de cura de um doente. Para muitos doentes o transplante de medula óssea é a única esperança de vida”.

Mais informações podem ser consultadas em www.chsul.pt

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Notícia: Cruz Vermelha Portuguesa forma anualmente 11 mil pessoas.

11 mil pessoas formadas anualmente pela Cruz Vermelha Portuguesa


Todos os anos frequentam um curso de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) mais de 11 mil pessoas. Helena Parente é uma delas: está a aprender o suporte básico de vida para, na próxima aflição, não se sentir inútil.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

"Todos nós estamos sujeitos a quadros de sinistralidade, quer em casa, quer no trabalho, quer na rua. É extremamente importante que sempre que nos aconteça alguma coisa haja alguém por perto que nos consiga acudir", explica Ricardo Almeida, diretor da Escola de Socorrismo da CVP.

Cerca de 11 500 pessoas tiram um dos 1400 cursos ministrados anualmente na escola e nas delegações da CVP espalhadas pelo país. A esmagadora maioria são jovens até aos 35 anos.

"As novas gerações são mais sensíveis à prevenção e essa é a grande motivação: sentirem-se preparados e aptos para intervir quando necessário", acrescenta Ricardo Almeida.

Dez formandos completam o segundo dia do curso europeu de primeiros socorros. Durante a tarde aprendem o suporte básico de vida e a utilizar o desfibrilhador automático externo. Helena Parente, 25 anos, é técnica de análises clínicas e saúde pública.

"Tive uma situação em casa com a minha avó e na altura ainda não tinha tido qualquer formação. Além disso, a parte emocional bloqueou-me. O meu pai, não sabendo nada de socorrismo, fez-lhe massagem cardíaca e felizmente correu bem e deu tempo para os bombeiros chegarem", conta.

Situações de impotência e inutilidade como esta são o fator de motivação de muitas pessoas para procurarem este tipo de cursos: "É um público muito diversificado. Temos médicos e enfermeiros e pessoas que por experiências negativas na vida e por se sentirem incompetentes para atuar acabam por decidir fazer estes cursos", afirma Fernanda Faias, 42 anos, socorrista da Cruz Vermelha Portuguesa e formadora.

André tem 25 anos e é voluntário em várias associações de solidariedade social em Lisboa e Palmela. Trabalha com toxicodependentes, alcoólicos, em bairros sociais e em zonas de risco: "Achei que seria mais do que necessário ter estes conhecimentos para socorrer algum caso específico".

"Já me aconteceu uma situação na rua em que uma pessoa se sentiu mal. Uma das pessoas que estava comigo prestou os primeiros socorros. Eu apenas observei, mas senti vontade de ajudar e de ser útil", revelou.

Fernanda Faias considera "indispensável" que mais portugueses adquiram noções básicas de socorrismo, sobretudo até ao nível do ensino oficial: "São cuidados básicos que em poucas técnicas permitem salvar vidas".

Em resultado da crise económica, também a Escola de Socorrismo sentiu um decréscimo na procura dos cursos: ao nível das empresas registou-se uma quebra de 8,7 por cento em 2009, relativamente ao ano anterior, e de 1,7 por cento ao nível da população.

"Já era esperado. Não nos podemos abstrair da situação económica do país e todos sabemos que a área da formação é das primeiras a sofrer quando existe algum tipo de restrição financeira", justifica Ricardo Almeida.

Tendo em conta as necessidades da sociedade portuguesa, o responsável anunciou que em breve vai ser lançado um curso de socorrismo pediátrico, dirigido a associações de pais, jovens e equipamentos sociais que trabalham com crianças, e, no final do ano, um outro de socorrismo geriátrico.

"Em abril vamos lançar um de socorrismo infantil e juvenil. Vamos entrar nas escolas e trabalhar com crianças dos seis aos oito e dos nove aos 13 anos. Ser solidário é uma cultura que temos de incutir aos mais pequenos", rematou.


in.:www.destak.pt

Notícias: Entrevista a Luís Barbosa. Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.

Entrevista a Luís Barbosa, Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, pelo 145º aniversário.


A Cruz Vermelha Portuguesa faz hoje 145 anos, mas parece ter menos actividade do que o resto da organização internacional. Estarei mal informada?

A Cruz Vermelha tem sempre uma atitude low profile, não tem uma grande propensão para ser o foco da atenção a nível mediático. E por uma razão óbvia: temos de ter um estatuto de isenção e de independência. A nossa actividade é simplesmente humanitária e essa posição de total neutralidade não é consentânea com a mediatização daquilo que fazemos. Mas posso dizer que estamos presentes em todas as actividades nacionais de natureza social e através das 180 delegações no País, apoiando desde as crianças até aos idosos.

No entanto, essa actividade é divulgada quando há catástrofes internacionais, como aconteceu agora no Haiti.

Isso tem a ver com a própria mediatização desse tipo de catástrofes. A Cruz Vermelha Portuguesa tem estado a apoiar a população do Haiti e temos de nos preparar para os próximos três anos. Recolhemos 800 mil euros junto da população portuguesa.

Mais ou menos solidários que as populações de outros países?

A resposta que os portugueses deram na angariação de fundos para a campanha do Haiti foi muito solidária. Estamos equiparados à Holanda e à Itália, países com mais recursos e população.

Estamos mais solidários, apesar da crise...

Acho que sim.

E estamos mais pobres?

Ou, pelo menos, os orçamentos familiares estão mais reduzidos. Não diria que é uma situação dramática, mas ainda estamos na primeira fase. Acredito que a situação poderá tornar-se dramática no segundo semestre de 2010 se não houver melhorias. As pessoas têm alguns recursos no início do desemprego, mas agravar-se-á se a situação persistir.

E o facto de se estar a desviar dinheiro para o estrangeiro não afecta os apoios para Portugal?

A Cruz Vermelha é uma instituição mundial e se houver uma situação grave estamos em condições de apelar à comunidade internacional.

Com que dinheiro vivem?

Temos um subsídio estatal de 900 mil euros anuais, mas o orçamento advém sobretudo da prestação de serviços, dos donativos de empresas e de campanhas, além do trabalho voluntário, começando pelas direcções.

O que aprendeu nestes cinco anos que está à frente da Cruz Vermelha?

Em termos de gestão tinha a minha experiência de vários anos. Aprendi a olhar para o mundo numa perspectiva realista e a relativizar os meus problemas. Pensar que há milhões de pessoas no mundo em situações humanitárias muito dramáticas.

in.:http://dn.sapo.pt

Notícias: Alerta da ESO. Cursos de Socorrismo sem qualidade técnica.

Socorrismo: Há cursos em Portugal com erros técnicos, falta regulamentação

por Agência Lusa, Publicado em 11 de Fevereiro de 2010 |

Existem em Portugal cursos de socorrismo ministrados com erros técnicos, alerta o diretor da Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), que sublinha a necessidade de regulamentar este sector de formação.

Em declarações à agência Lusa no dia em que a CVP celebra 145 anos, Ricardo Almeida afirmou ter conhecimento "efetivo" de empresas formadoras onde os cursos são ministrados com erros técnicos.

"A qualidade de alguns cursos que por aí andam é um pouco complicada. Entidades que ministrem este tipo de formação devem ter um conselho científico, com médicos e enfermeiros, que possa acompanhar e validar os passos todos de criação de um pacote formativo", afirmou.

Segundo o responsável, esse conselho científico é essencial tendo em vista a "credibilidade e a eficácia na transmissão de competências".

"Não havendo isso, e muitas vezes não há, nunca se sabe o que está a ser praticado, que tipo de competências estão a ser transmitidas. É um pouco uma surpresa. E é algo que nos preocupa bastante", acrescentou.

O diretor da Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa defende, por isso, a necessidade de "regulamentar" este sector de formação.

"Não nos podemos esquecer de que a pessoa não tem conhecimentos de socorrismo e, portanto, tudo aquilo que lhe for transmitido é tomado como bom", sublinhou, sugerindo às pessoas que tenham "algum cuidado" quando decidem fazer um curso destes e recomendando que procurem "entidades credíveis e certificadas".

Ricardo Almeida acrescentou que num curso de socorrismo é necessário ensinar em duas vertentes: "A fazer bem e a não fazer aquilo que não se deve fazer".

"No caso de um sinistrado de mota, a remoção do capacete é o momento H para que o indivíduo viva, sobreviva ou morra. Basta só um gesto que não seja bem executado para fazer toda a diferença", exemplificou.

A única regulamentação que existe em Portugal é do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e diz respeito a apenas dois cursos: tripulantes de ambulância de transporte e tripulantes de ambulância de socorro.

Por seu turno, o INEM reconhece capacidade formativa apenas aos bombeiros e à Escola de Socorrismo da CVP: "Todos os outros cursos são um mar aberto", alertou.

"São bastantes as empresas de cursos de socorrismo. Não são ilegais, mas não desejo que alguém caia nas mãos delas", rematou.


in.:www.ionline.pt

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Notícias: 145 anos de Cruz Vermelha Portuguesa.

Os 145 anos da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) assinalam-se quinta feira sem grandes festejos, mas antes com preocupações sobre o que falta fazer e com a procura de áreas de intervenção pouco exploradas.

'Acho que estamos numa altura de refletir, de agir, de ver o que é o nosso mundo e a nossa ação com poucas festas e comemorações. Precisamos mais de agir para resolver os problemas que temos pela frente. Comemorar na Cruz Vermelha é olhar para o que falta fazer', disse à Lusa Luís Barbosa, presidente da CVP.

Segundo Luís Barbosa, a instituição fará simplesmente 'uma chamada e um agradecimento' aos seus voluntários e profissionais pelo trabalho desenvolvido: 'E por aí nos vamos ficar'.

À frente dos destinos desta Organização Não Governamental desde 2005, o responsável considera que a instituição está 'numa boa orientação', sobretudo porque tem sabido adaptar-se 'a novas realidades' e a procurar 'espaços vazios'.

'Apesar de o Estado se afirmar cada vez mais como modelo social - mais preocupado - há enormes espaços vazios por preencher e a missão da Cruz Vermelha é procurar inserir-se nesses espaços onde há tarefas muito relevantes que podemos desempenhar', sublinhou.

Luís Barbosa referia-se, por exemplo, a tarefas de apoio domiciliário a idosos, saúde mental, saúde pública, apoio psicossocial, apoio a crianças e projetos especiais relacionados com reclusos ou com jovens com problemas de insucesso escolar e marginalidade.

Segundo o presidente da instituição, uma das maiores dificuldades, que se torna um desafio, é arranjar dinheiro para desenvolver todas as actividades.

'Evidentemente, a Cruz Vermelha tem tido ao longo dos anos uma atitude de auto-sustentabilidade muito importante. Temos do Ministério da Defesa um subsídio relacionado com o lar militar, mas tudo o resto é resultado da prestação de serviços e da nossa capacidade de angariação de fundos. É importante não estarmos dependentes de subsídios', afirmou.

Questionado sobre a necessidade de ter mais voluntários a colaborar com a Cruz Vermelha Portuguesa, respondeu: 'Quando temos um bom projeto não nos faltam voluntários', assegurou
.

in.:www.correiodominho.com

Notícias: Equipas de Emergência da CVP. Uma reportagem Lusa

Cruz Vermelha Portuguesa
Os não doutores que podem salvar vidas

10 | 02 | 2010 09.58H

Não são "doutores”, mas muitas vezes o seu trabalho faz a diferença para quem pede ajuda. Andam bem acima dos limites de velocidade e às vezes manter o distanciamento emocional é difícil. Carla e Nuno são tripulantes de ambulância de socorro da Cruz Vermelha Portuguesa.

[Texto de Marco Lopes da Silva]

O turno começou às 09:00 e a primeira chamada surge uma hora depois. "Temos um serviço", informa Carla. O pedido é do INEM, mas foi canalizado para uma das equipas de emergência da Cruz Vermelha Portuguesa.
As sirenes fazem soar a urgência de chegar ao Lumiar. Os carros vão-se desviando, mas nem sempre é fácil passar. O número 73 D da Estrada da Torre é o primeiro destino do dia, onde uma mulher de 65 anos passou mal a noite.

"Às cinco da manhã começou a vomitar e a tremer. Agora nem se consegue levantar da cama, mas não queria que ligássemos para o 112", começa por contar o genro, apontando que a sogra é diabética e automedica-se.

Lá dentro, Carla e Nuno verificam os parâmetros vitais da doente, a pressão arterial e questionam-na sobre antecedentes médicos. Decidem levá-la para o hospital de Santa Maria.

"As melhoras!", gritam as vizinhas ainda em camisa de noite e roupão.

Durante o caminho, Nuno explica os procedimentos habituais: começa por comunicar à central o transporte da doente.

"Com doentes a bordo não se deve utilizar as sirenes. O doente pode estar estabilizado e pode ficar enervado. Dá-se só uns toques quando é preciso passar ou quando chegamos a um cruzamento", explica.

Enquanto Carla "entrega" a doente ao hospital, Nuno fica à porta a fumar um cigarro.

"É preciso ter perfil para fazer isto. Fazem-nos testes para saberem se estamos preparados para lidar com situações de emergência. Caso contrário, vamos para a logística", explica.

As equipas de emergência da Cruz Vermelha Portuguesa respondem a qualquer tipo de chamada, tanto a nível particular, como do 112. Estão ainda preparadas para acudir a pedidos da Proteção Civil e de outros organismos da área de emergência.

"É sempre gratificante, mas penso que é mais gratificante para a pessoa que tem o acidente”, afirma Carlos Falcão, coordenador local do centro operacional de emergência da CVP.

Carla tem 34 anos e desde os 18 faz do socorrismo o seu dia a dia. Presta os primeiros socorros e, em caso de necessidade, pede apoio médico ao INEM.

"Se for uma situação de paragem cardio-respiratória, que é o mais grave que podemos encontrar, fazemos o suporte básico de vida. Avaliamos os doentes, posicionamos, colocamos oxigénio e em situações de feridas controlamos hemorragias", conta.

Reconhece que é uma profissão "gratificante" todos os dias, mas que às vezes termina o turno "um pouco mais em baixo".

"No dia a seguir vai haver certamente algo para nos animar", diz, acrescentando: "É difícil distanciarmo-nos emocionalmente, mas temos de o fazer".

A alta velocidade a que circulam implica riscos, sobretudo quando os outros condutores estão mais desatentos. Carla e Nuno já capotaram numa ambulância, a descer a avenida Almirante Reis.

Carla ficou inconsciente e com um traumatismo craniano, mas no dia seguinte já estava a trabalhar, mesmo "com dores".

Perto do meio-dia, recebem mais um pedido de auxílio encaminhado pelo INEM, desta vez para Benfica, para socorrer um homem de 74 anos.

"Diga-nos lá o que se passa com ele?", pergunta Carla. "Está com muitas dificuldades em respirar”, responde a mulher.

"Ainda me morre aqui em casa e eu não consigo fazer nada. Obrigado doutor", acrescenta, visivelmente emocionada.

"Tratam-nos sempre por doutores, mas nós não somos médicos", lembra Nuno.

A socorrista tenta comunicar com o doente, que parece não responder a qualquer estímulo.

"Como é que se chama?...Tem de se manter acordado!...Vamos ao médico, está bem", pergunta Carla.

in.:www.destak.pt

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Notícias: Juramento de Honra. Delegação Local do Porto.

No passado Domingo dia 31 de Janeiro de 2010 juraram compromisso 23 voluntários da Equipa de Socorro e Transporte, formados no ano de 2008 e 2009, assim como as voluntárias que colaboram na confecção de enxovais.

Nesta cerimónia foi apresentado o novo uniforme em uso nas Equipas de Socorro da CVP.

Posteriormente foi efectuado um simulacro, proporcionando assim aos presentes a oportunidade de ver os novos voluntários em acção.
Neste simulacro encontravam-se exemplificadas duas situações com que os socorristas se podem deparar.
Numa primeira situação, simulava-se um acidente de viação entre um veículo ligeiro e um veículo de duas rodas, resultando daí 3 feridos. Responderam à chamada 3 equipas de socorro, envolvendo como meios 3 ambulâncias de socorro e 9 socorristas.
Numa segunda situação (mais afastada da primeira) recriava-se uma activação para uma vítima inconsciente na via pública. Para o local foi activada a mota (equipada com DAE), tripulada por uma enfermeira e um socorrista.

in.:www.cvporto.org



FOTOS PROPRIEDADE de http://www.cvporto.org

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CVP em acção: Mau tempo no Funchal. Intervenção CVP Madeira.


Pessoas desalojadas, casas inundadas, árvores caídas e ribeiros a transbordar, são algumas das situações vividas na área do Funchal devido à intensidade das chuvas que se verificaram ao longo de várias horas em toda a ilha.
Os bombeiros das duas corporações do Funchal reforçaram as equipas de serviço para responderem a dezenas de pedidos de auxílio. A Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local da Madeira, reforçou estes meios com duas equipas de ambulâncias.
A freguesia do Curral das Freiras esteve isolada por várias horas devido a uma série de derrocadas, algumas delas preocupantes a transporem a estrada e inundarem várias residências. Nas escadinhas do Vasco Gil uma das residências localizadas abaixo da estrada, neste momento desabitada, ficou soterrada com lama e a vereda intransitável de acesso a um grupo de moradias. Pessoas de outras moradias foram realojadas em casa de familiares e por conta da Câmara Municipal do Funchal. Bruno Pereira, vereador da Câmara, acompanhava de perto as situações mais periclitantes de forma a serem resolvidas a contento de ambas as partes e o mais breve possível de forma a garantir segurança. Na Travessa do Lombo da Quinta, em São Gonçalo, foi realojada mais uma família com seis pessoas por causa de uma parede de uma residência que ameaçava ruir. As derrocadas ocorriam nesta estrada um pouco por todo o lado, mas a zona mais grave ocorreu no Vasco Gil com a queda de árvores e arrastamento de terras. Na Rua da Carreira, os bombeiros e os serviços de Protecção Civil Municipal foram chamados a intervir devido ao telhado de uma casa que ameaçava ruir com várias pessoas dentro, cujo objecto seria o realojamento, disse fonte dos bombeiros. Um ribeiro entupido no Lombo dos Aguiares ameaçou residências. No Curral dos Romeiros, acima do Largo do Miranda, a queda de árvores era constante. Logo pela manhã, os bombeiros foram chamados para os túneis da Cota 40, quer do lado da "Industrial" quer de São João devido a inundações com altura de água a atingir um metro, deixando algumas viaturas em dificuldades. As ribeiras principais do Funchal com um caudal "forte" coloriram de castanho as águas do mar.
Por seu lado, os BVM acorreram a 14 pedidos de inundações, entre as quais uma residência na Travessa da Ribeira de João Gomes, outra na Rua da Rochinha, no Caminho do Palheiro, na Travessa do Lazareto, no Lombo Centeio, Rua Pedro José de Ornelas e Rua de São João Bosco. No âmbito destes serviços, ocorreram inundações numa loja do Modelo dos Viveiros, na via pública junto ao pavilhão da Rua Nova da Alegria, Para o armazém na Rua Dr. Pestana Júnior e uma garagem no Páteo do Carmo. De acordo com a nota informativa dos BVM, estes bombeiros foram chamados a cortar árvores na Estrada do Curral dos Romeiros e na Estrada dos Marmeleiros assim como para oito situações de deslizamento de terras e queda de muros, entre os quais na Estrada Nova do Aeroporto, na Travessa do Lombo da Quinta, Caminho dos Pretos, Caminho das Tílias (foram evacuados dois moradores por precaução e transportados para o Centro Comunitário do Funchal), no Caminho dos Lombos, Monte, Estrada da corujeira e Lajinhas, Monte.
in.:www.jornaldamadeira.pt

CVP em acção: Atropelamento mortal. Intervenção CVP Maiorca.

Conduzia de manhã com taxa de 2,23 g/l e matou vizinha




Mulher de 56 anos não resistiu aos ferimentos resultantes de atropelamento.

Um homem com uma taxa de álcool de 2,23 gramas por litro de sangue, às 9.30 horas de domingo, atropelou mortalmente uma vizinha que ia comprar pão, em Maiorca, a caminho da Figueira da Foz. O condutor já tinha antecedentes por consumo excessivo de álcool.

"Ele sempre teve uma vida difícil. A senhora morreu, mas ele também não ficou bem de certeza", confessa ao JN uma vizinha do "Zé", como era conhecido na vila. A vizinha, que pediu anonimato e se recusou a dar mais pormenores, recorda que o rapaz, de 32 anos, já teve problemas relativos à condução sob o efeito de álcool, tendo estado recentemente impedido de conduzir depois de um acidente em que esteve envolvido. Tem ainda uma vida marcada por vários problemas familiares.

A última vez que o homem conduziu com uma taxa elevada de álcool no sangue acabou por ser fatal para Maria Fortunata Pereira Sá Pinto, uma doméstica de 56 anos. A senhora, natural de Santo Amaro da Boiça, concelho da Figueira da Foz, e residente em Maiorca, saiu de casa no domingo de manhã para comprar pão, no centro da vila, como fazia diariamente. Poucos metros à frente da sua casa, no quilómetro 8,6 da Estrada Nacional 111 (que liga Figueira da Foz a Coimbra), acabou por ser atingida pela viatura conduzida pelo seu vizinho. "Viviam a cerca de 100 metros de distância um do outro", conta ao JN outro vizinho de ambos. Maria Fortunata ainda foi assistida no local pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e pela Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Maiorca e transportada para o Hospital Distrital da Figueira da Foz. No entanto, acabaria por não resistir aos ferimentos, tendo vindo a falecer naquela unidade hospitalar. O corpo foi ontem sujeito a autópsia. O funeral deverá realizar-se hoje.

(...)

in.:www.jn.sapo.pt

Notícias: CVP Beja com novas instalações.

Cruz Vermelha de Beja vai ter novas instalações

O sonho deve começar a tomar forma este ano. Essa é, pelo menos, a convicção dos responsáveis pela delegação de Beja da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), que depois de alguns avanços e recuos com o projecto contam dar início às obras de construção das suas novas instalações em meados de 2010. O futuro edifício aguarda apenas a aprovação de uma das especialidades do projecto (já por duas vezes rejeitada pela Protecção Civil) e a empreitada deverá estar pronta no prazo de 18 meses, custando à instituição cerca de três milhões de euros.
No fundo, este é um projecto “bastante urgente, porque temos consciência que prestamos um bom serviço mas não temos um espaço físico adequado”, explica ao “CA” a presidente da comissão administrativa da CVP em Beja, crente que com novas instalações a instituição poderá libertar-se dos actuais “espartilhos”, nomeadamente o facto dos seus serviços estarem espalhados por vários pontos da cidade, o que só em rendas custa perto de seis mil euros.
A isto acresce o facto de actualmente existir lista de espera na unidade de fisioterapia dada “a falta de espaço e não por falta de pessoal”, enquanto que ao nível da terceira idade a CVP de Beja não pode admitir mais utentes no apoio domiciliário porque não tem uma cozinha com espaço para confeccionar mais refeições. “E também não podemos admitir mais utentes porque o quadro de pessoal está completamente preenchido de acordo com o espaço que temos”, complementa Maria Augusta Lança.

Intervenção alargada. As novas instalações da CVP em Beja serão construídas na Colina do Carmo, num lote de terreno cedido pela Câmara de Beja, e terão as valências de lar de apoio à terceira idade, centro de dia e apoio domiciliário, além de acolher igualmente a unidade de fisioterapia e os serviços de emergência e formação profissional. Para trás ficará o centro histórico da cidade, onde a instituição vai tentar manter as actuais instalações na rua da Casa Pia, que são propriedade da Segurança Social, para aí guardar algumas viaturas e o equipamento do hospital de campanha.
Quando a obra estiver concluída, a CVP criará entre 10 a 15 novos postos de trabalho e alargará igualmente a sua capacidade de intervenção até “60 e poucos” utentes em internamento, 75 em apoio domiciliário e 35 em centro de dia. E no âmbito da sua unidade de fisioterapia, poderá começar a colaborar com outras entidades além da Administração Regional de Saúde do Alentejo, dando apoio até 160 utentes por dia, duplicando a capacidade actual.
Para concretizar tudo isto, a CVP de Beja apresentou uma candidatura, entretanto indeferida, ao Programa Operacional do Potencial Humano e conta recorrer a mais programas de apoio. “Mas nada é garantido”, confessa Maria Augusta Lança, que conta com o apoio da “casa-mãe” para fazer a obra. “É muito dinheiro e como não temos verba disponível a Cruz Vermelha Portuguesa vai fazer um empréstimo junto da banca”, explica.

in.:www.correioalentejo.com

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Notícias: Delegação Local de Montalegre. Reactivação de actividade.

A delegação de Montalegre da Cruz Vermelha Portuguesa já existe há alguns anos. Contudo, esteve desactivada até Outubro último, data em que Deolinda Silva, assumiu as rédeas da associação. No momento em que estão a ser dados os primeiros passos para cumprir a principal missão, ajudar quem precisa, são muitos os projectos. Alguns estão já em curso, como a recolha de roupas em contentores e a loja social, outros serão postos em prática com o decorrer do tempo. Deolinda Silva, acredita que «a Cruz Vermelha pode e vai, com certeza, fazer um bom trabalho no concelho de Montalegre».

A delegação da Cruz Vermelha de Montalegre sofreu uma viragem a partir de Outubro do ano findo. Deolinda Silva, actual responsável pela associação, tomou posse, durante um mandato de quatro anos, e pretende «dar vida» a uma instituição que estava adormecida. Assistimos agora a um sem fim de mudanças e projectos que querem passar do papel para a prática. Sem esquecer a missão primordial de ajudar quem mais precisa, esta instituição «quer promover a cooperação entre as instituições locais, para dessa forma obter melhores e mais resultados eficazes».
Está já em funcionamento a loja social e a recolha de roupa nos contentores espalhados no concelho. Marca-se aqui o início de um projecto que promete «surpreender Montalegre» e ajudar os seus habitantes.

MONTALEGRE E SALTO COM CONTENTORES

Desde sempre que as pessoas se habituaram a doar roupa à Cruz Vermelha. «Todos os dias, enquanto exerci em Ribeirão, tinha sacos e sacos de roupa para tratar. Era necessário fazer a triagem da mesma, lavá-la, remendar alguma que estava rota, passar a ferro… e o tempo não dava para tudo», explica Deolinda Silva. Porém, o problema do tratamento do vestuário entregue, estendia-se a todo o país, um pouco por todas as associações. Desta feita, «a Cruz Vermelha nacional fez um protocolo com uma firma. São instalados contentores, como já foi feito em Montalegre. A empresa recolhe, lava, desinfecta e distribui os agasalhos por onde for necessário», esclarece a representante da associação montalegrense.
Ao todo, no concelho, existem oito contentores onde é possível depositar a roupa. A vila de Montalegre possui cinco, estrategicamente colocados na central de camionagem, em frente à igreja nova, na rua do Avelar, na rua da Portela e outro no bairro. A vila de Salto também possui dois e para os habitantes da aldeia de Vilar de Perdizes também é possível efectuar o donativo de roupa e calçado no contentor que possuem.

APELO À POPULAÇÃO

Deolinda Silva solicita que «as pessoas depositem a roupa nos contentores em saquinhos fechados e não se descuidem de fazer essa boa acção. A firma desloca-se para recolher a roupa duas vezes por semana. Se chegam aqui e os contentores estão vazios, naturalmente que ao fim de duas ou três semanas recolhe algum deles. Porque não se justifica ter tantos se a contribuição das pessoas for pouca». A responsável da delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Montalegre lembra que «a ajuda e contribuição das pessoas é importante no percurso de qualquer associação, contudo, no início, quando se começam a dar os primeiros passos, a cooperação entre todos é essencial».

LOJA SOCIAL

A criação da loja social em Montalegre foi uma das primeiras acções da Cruz Vermelha no concelho. O estabelecimento já funciona e as instalações podem ser visitadas no centro da vila.
A missão da Cruz Vermelha é ajudar as pessoas que necessitam. Por conseguinte, «a nossa primeira acção, interesse e razão de ser é ajudar. Mas também temos despesas (renda de casa para pagar, energia, telefone) e nesta loja temos roupa para dar e também alguma roupa que podemos vender a preços simbólicos. Esse rendimento ajuda nas despesas enquanto não temos outras receitas», relata Deolinda Silva.
A responsável pela delegação de Montalegre mostra-se preocupada em «arranjar receitas fixas para cobrir as despesas, também elas fixas». Na loja da Cruz Vermelha as pessoas vão poder, com o tempo, encontrar os artigos mais variados. Para já «temos só roupa nova e usada, mas vamos ter outras coisas», acrescenta.
Deste modo, surge o apelo, à população em geral, «que venha visitar a loja social. É uma forma de ajudar e por todos, não custa nada», clama Deolinda Silva.

JOVENS NA CRUZ VERMELHA

O número de voluntários cresce de dia para dia «e até os jovens acordaram para a Cruz Vermelha, aperceberam-se que ela existe e então já têm aparecido a oferecer a sua ajuda», sorri Deolinda Silva. «Estamos a pensar seriamente num programa para a juventude. Porque a Cruz Vermelha não é só distribuir “roupinhas” nem alimentos. Temos outros projectos, podemos, com muito trabalho e empenho, voar mais alto. A Cruz Vermelha faz um trabalho muito abrangente e é isso que nós queremos conseguir desenvolver aqui», acredita a responsável da associação de Montalegre.

AJUDAR ALÉM DA POBREZA

Na mente da maioria da população «ajudar significa apenas combater os sinais de pobreza como matar a fome e vestir quem não tem meios para o fazer. Contudo, ajudar vai muito além da pobreza. Há pessoas que não são pobres mas precisam de ajuda. Refiro-me aqueles que estão sós, que não têm quem lhes faça nada. Possuem dinheiro mas não têm quem os auxilie em muitos aspectos, com ir buscar os medicamentos, pagar a luz, entre outras pequenas coisas que as pessoas precisam no dia-a-dia», narra Deolinda Silva.

TRABALHAR EM PARCERIA

Ao fim de quase quatro meses de trabalho já é possível ter «uma noção mais precisa das necessidades das pessoas do concelho. Porém, vamos reunir com a rede social e trabalhar com outros parceiros, pois só unidos é que vamos conseguir levar a associação a bom porto. Nós não podemos trabalhar isoladamente. Portanto vamos colaborar com todas as instituições de Montalegre e tenho a certeza que juntos vamos conseguir fazer um bom trabalho», remata Deolinda Silva.
in.:www.cm-montalegre.pt