O aviso de alerta laranja para a Madeira obrigou ontem a Protecção Civil a reforçar os apelos à população para que fique em casa devido à previsão de vento e precipitação fortes, recomendando, ainda, a não circulação automóvel nas vias afectadas pela catástrofe de 20 de Fevereiro.
Desde as 18.00 de ontem que a chuva voltou a fustigar a ilha, alagando estradas e causando o caos no trânsito no centro do Funchal.
Há, ainda, alerta para novos perigos de derrocadas, deslizamento de terras e subida do caudal das ribeiras, sobretudo no vale da Serra d'Água, concelho da Ribeira Brava, e nas zonas altas do Funchal.
Luís Neri, presidente da Protecção Civil, garantiu ao DN que mantém todo o dispositivo no terreno. "Estamos com todas as corporações de bombeiros, Cruz Vermelha Portuguesa, para além das pessoas recrutadas pelas autarquias, daí não conseguir dar-lhe o número preciso de efectivos que estão prontos a intervir", referiu.
De acordo com o Centro de Previsão do Instituto de Meteorologia, a passagem de uma superfície frontal, de forte actividade, associada a uma depressão centrada nos Açores está a condicionar o estado do tempo na Madeira.
Faz amanhã nove anos que um forte temporal se abateu sobre São Vicente, onde ocorreram enxurradas que ao atingirem a via rápida empurraram automóveis para a ribeira, provocando pelo menos dois mortos. Outras duas pessoas foram dadas como desaparecidas e os seus corpos nunca foram encontrados.
Nessa data, no Curral das Freiras, uma outra enxurrada soterrou e derrubou várias habitações onde ficaram desalojadas 50 pessoas, tendo, ainda, sido evacuados vários sítios, devido aos movimentos de terras.
in.: http://dn.sapo.pt
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