Basófias "arrastado" por helicóptero
O Kamov, mais usado para resgate em alto mar, demorou a retirar ferido grave do barco que navega no Mondego.
O Kamov, mais usado para resgate em alto mar, demorou a retirar ferido grave do barco que navega no Mondego.
O exercício começou por volta das 10H30. Nesse momento, teve início um incêndio na casa das máquinas do Basófias, o que gerou o pãnico nos 15 turistas (figurantes) que ali estavam. Alguns deles lançaram-se ao rio, tendo as forças operacionais extinto o fogo e recolhido os passageiros que saltaram à água.
Porque a "tragédia" era eminente, foi instalado na margem esquerda um posto médico avançado por parte do INEM, para apoiar as vítimas e proceder à sua triagem. O fogo na casa das máquinas provocou queimaduras graves num dos tripulantes. Apesar da estabilização do ferido, feita por elementos dos Voluntários de Coimbra e Brasfemes, era necessária a evacuação por meios aéreos.
Aqui, entrou no teatro de operações um helicóptero Kamov, estacionado em Santa Comba Dão. Mais usado para outros fins, a aeronave provocou diversos contratempos na operação. O Kamov, onde vinham dois elementos do INEM, teve de efectuar algumas abordagens à zona do acidente, o que obrigou à estabilização da embarcação na margem esquerda.
Apesar das dificuldades – ondulação provocada pelas hélices e o casco plano
do barco –, o resgate acabou por ser realizado. A explicação foi dada pelo comandante Avelino Dantas: “Devia ter sido um helicóptero do INEM, mas estão de prevenção para vítimas reais. Não fazia sentido desviá-lo para este exercício”.
O vaivém do helicóptero deixou algumas pessoas distraídas. Daí que uma viatura que circulava nas imediações se tenha despistado e caído ao rio, com uma vítima encarcerada. Os mergulhadores foram chamados para recolher os corpos de dois afogados. As únicas vítimas mortais de um ensaio com a participação da Cruz Vermelha Portuguesa, PSP, GNR, Polícia Municipal e CDOS.
in.:www.asbeiras.pt
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