Instalado numa loja cedida pela autarquia e co-financiado pela Segurança Social, o Espaço Solidário foi criado no âmbito do programa nacional de combate à pobreza e à exclusão social PROGRIDE, a partir do qual um sistema de atendimento e aconselhamento integrado identifica as carências das famílias e estabelece um plano de intervenção para as apoiar.
«Todas as famílias que recebem cabazes estão sinalizadas pelos nossos técnicos ou são indicadas por entidades de saúde e outros parceiros. A ideia é tentar ajudar o máximo de pessoas possível, embora o nosso intuito seja sempre que procurem regressar à sociedade, ao mercado de trabalho», explica à Lusa Maria Luís, da Cruz Vermelha.
«Existem no concelho outras entidades a fazer entregas de bens, mas se calhar numa escala menor e sem o mesmo acompanhamento por parte de técnicos», acrescenta.
Segundo prevê a instituição, o Espaço Solidário deverá servir mensalmente uma média de 75 agregados do concelho, que receberão os alimentos e as roupas uma vez por semana.
Apesar de a escolha do Casal da Mira ter sido da Câmara, em função da disponibilidade dos seus espaços, Maria Luís acredita que a presença da instituição naquele bairro problemático pode vir a influenciar, pelo significado do seu trabalho, a própria «forma de estar das pessoas».
Lusa/SOL
in.: www.sol.sapo.pt
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