sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Notícias: "Ameça de bomba" na Escola Secundária de Vila Verde. Intervenção CVP Amares.


Um telefonema anónimo alertou ontem para explosivos na Escola Secundária de Vila Verde, o que obrigou à evacuação de cerca de mil pessoas, entre alunos, professores e funcionários.
A ameaça não foi real, pelo menos desta vez. Há uns anos, a Escola Secundária de Vila Verde recebeu mesmo um telefonema a alertar para a presença de explosivos.

Ontem, tratou-se de um simulacro com o objectivo de testar o plano de emergência da Escola, envolvendo os vários intervenientes e treinando os procedimentos.
A Equipa de Inactivação de Engenhos Explosivos e Subsolo do Comando Territorial de Braga da GNR acorreu à escola, bem como a delegação de Amares da Cruz Vermelha Portuguesa e os Bombeiros Voluntários de Vila Verde.

As equipas da Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Amares e dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde socorreram as duas vítimas simuladas, personificadas por dois alunos, que foram evacuados de ambulância.
Foi também alertado o Serviço Municipal de Protecção Civil, que se fez representar.
Foi accionado o plano integral de emergência, abrangendo todos os pavilhões, explicou o professor responsável pela área, Manuel Rodrigues, no final do simulacro.

O docente realça o carácter pedagógico da acção. “Os alunos que fazem estes treinos estão preparados para enfrentar qualquer situação fora da escola: no cinema, num estádio de futebol, num concerto de rock, onde é preciso, perante um alerta, ter os mesmos comportamentos que é seguir ordeiramente, em silêncio, nada de atropelos e seguir as orientações dadas pelas equipas de segurança e sinalética existente”.

Há ordens claras dadas aos vários intervenientes e a escola fecha, permitindo apenas a entrada de veículos e forças de intervenção.
Os próprios professores já sabem como agir com a turma perante uma situação de emergência.
O plano de segurança inclui várias fases. A primeira envolve os directores de turma, no início do ano lectivo.

Ao nível da turma, é feito um exercício, de modo aos alunos aprenderem os procedimentos, os cuidados a ter e como se devem comportar.
Ao fim de três ou quatro semanas, é feito uma evacuação da escola, mas só a nível interno, para aferir se todos os passos foram dados.
A partir daí, é feito um treino já com intervenções do exterior.
O simulacro de ontem foi apenas uma amostra. “Numa situação real os meios seriam todos redobrados”, referiu Manuel Rodrigues.

Balanço positivo

“Serviu para vermos o comportamento dos alunos, dos professores, das forças e o conhecimento da área de intervenção, porque a escola tem vários percursos” sublinhou o responsável pelo plano de emergência.
Alguns alunos da disciplina da Área de Projecto do 12.º D colaboraram na preparação do exercício.
Manuel Rodrigues fez um balanço positivo do simulacro de ontem. “O comportamento dos funcionários foi correcto, os alunos também estiveram de uma forma ordeira”, afirmou.
A Escola Secundária de Vila Verde é frequentada por cerca de 1400 alunos.
in.:www.correiodominho.com

2 comentários:

Anónimo disse...

o que estava a delegação de amares a fazer em vila verde?

Vila verde não é mais proximo de prado, onde existe uma delegaçao da cvp?

Anónimo disse...

sim Prado e bem mais perto que Amares. Mas quem pediu Amares deve ter sido a escola secundaria. Mas foi uma boa observação.