segunda-feira, 24 de maio de 2010

Notícias: CVP Madeira com inscrições abertas para novos voluntários.

Até ao dia 31 deste mês, a Cruz Vermelha tem abertas as inscrições para novos voluntários.


O vice-presidente da Delegação Regional refere que muitos dos voluntários desta instituição são jovens estudantes, sendo que quando os mesmos chegam à fase do 12.º ano /entrada para a universidade, «há uma baixa no contingente» e há «a necessidade de substituir». Rui Nunes diz que estas baixas verificam-se todos os anos, mas frisa que as mesmas são até «saudáveis», porque «é sinal que os jovens investiram na formação e o facto de serem voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa não comprometeu os objectivos pessoais que eles têm».
O responsável adianta que neste momento a Cruz Vermelha na Região tem à volta de 140 voluntários nos diferentes sectores. Entre estes, cerca de 80 estão na coluna de socorro, cerca de 20 são enfermeiros e os restantes dividem-se por outras áreas. É mais na área do socorro e emergência que o número oscila um pouco, precisamente devido à saída de alguns voluntários para a universidade.
De referir que entre aqueles que fazem o curso de primeiros socorros, não são raros os casos dos que depois querem saber como é que podem ingressar na coluna de socorro.

Cruz Vermelha Portuguesa na Madeira ministrou 40 cursos envolvendo 400 pessoas

O ano passado, a Delegação Regional da Cruz Vermelha Portuguesa ministrou cerca de 40 cursos de primeiros socorros, os quais envolveram aproximadamente 400 pessoas, entre solicitações de particulares e de empresas.
Os dados foram facultados ao JM pelo vice-presidente da Delegação Regional, que referiu que os mesmos incluem o Curso Europeu de Primeiros Socorros e o Curso de Tripulantes de Ambulância de Transporte. No que concerne a esta última formação, foram ministrados sete cursos, pelo que a grande maioria (entre 30 a 33) corresponde à primeira.
Rui Nunes refere que de há alguns anos para cá tem-se verificado uma cada vez maior procura pelos cursos de primeiros socorros, em parte até por razões legais, dado que, no que diz respeito a determinadas empresas, é necessário ter um certo número de trabalhadores com formação neste domínio. São os exemplos da construção civil, hotelaria e transportes. Já os particulares, fazem-no, alguns por uma necessidade de trabalho, outros por uma questão de cultura geral.
Este responsável lembra que uma das missões da Cruz Vermelha é a formação na área do primeiro socorro, já que é uma entidade certificada para o efeito e tem um núcleo de formadores apto para tal.
A procura maior pelos cursos de primeiros socorros é por parte das empresas, que normalmente solicitam os mesmos para grupos de 10 ou 20 pessoas. Inclusivamente, há empresas na Região que fizeram formação para todos os seus trabalhadores, a qual, ao fim de um certo tempo, tem de ser - e foi - recertificada.
O vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa na Região afirma que os cursos estão permanentemente abertos e que sempre que é atingido um grupo de 10 pessoas avança uma nova formação. Tal como referiu, «praticamente todas as semanas temos cursos a decorrer». Os interessados nestas iniciativas são de várias idades, mas essencialmente das faixas etárias até aos 40/45 anos.
No que concerne a custos, a Cruz Vermelha tem feito alguns «reajustamentos». «Temos de ir ao encontro das dificuldades das pessoas e às vezes fazemos um preço em conformidade com as pessoas que nos pedem», disse, acrescentando que normalmente para as empresas há um custo, para o particular há outro e, se for um grupo de estudantes, «ainda fazemos um preço mais em conta». Os valores variam entre os 100 e os 120 euros por pessoa.
O mais procurado é o Curso Europeu de Primeiros Socorros, que tem uma duração de 12 horas e envolve a parte das imobilizações, da reanimação, de como chamar o sistema integrado de emergência médica e ainda a componente da desfibrilhação. Por outro lado, o curso de Tripulante de Ambulância de Transporte, com uma duração de 35 horas, é mais vocacionado para os voluntários da coluna de socorro, embora também seja feito para empresas (como foi o caso da ANAM).

Rui Nunes considera que a formação em primeiros socorros deveria ser uma disciplina na escola. «Se estes pequenos gestos de socorro começarem a ser ensinados às crianças, é muito importante», disse, acrescentando que «a importância disto é que haja gente entre a população que tenha estes conhecimentos, e quanto mais cedo se começar a transmitir estes elementos melhor»

in.:www.jornaldamadeira.pt

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