sábado, 7 de agosto de 2010

CVP em acção: Incêndio em Matosinhos. Intervenção CVP.

Os moradores da Rua do Sobreiro, na Senhora da Hora, Matosinhos, apanharam hoje um enorme susto com um incêndio que deflagrou no mato atrás das suas habitações, tendo do fogo resultado seis feridos ligeiros e as casas saído ilesas.

O incêndio, que começou pelas 12:50 nas traseiras do Centro Comercial Londres, chegou a colocar em perigo algumas habitações, tendo os 48 bombeiros no local sido auxiliados pelos moradores que usaram tudo o que estava ao seu alcance para tentar deter as chamas.

Manuel Santos, 70 anos, morador na Rua do Sobreiro, que viu as chamas bem perto de sua casa, condenou o estado de abandono do terreno – pertencente a um privado – e afirmou que apesar daquilo que [o incêndio] queimou “ainda havia muito para queimar”.

“A nós disseram-nos que quem quiser que corte o mato. Já fomos fazer queixa mas a câmara não liga nenhuma”, disse à Lusa Manuel Santos, que confessou ter apanhado um enorme susto.

Nuno Correia, morador desde janeiro num prédio novo naquela zona, afirmou que o problema maior foram as “ilhas e as botijas”, denunciando que a boca de incêndio na esquina da sua rua “não deitou água por estar avariada”.

“Os meios chegaram muito rápido mas as pessoas estavam em pânico. Era angustiante ouvir os animais a ganir e ver as enormes labaredas a aproximarem-se”, salientou aquele morador.

O segundo comandante distrital da Autoridade Nacional da Protecção Civil Alberto Costa, que entretanto já declarou o incêndio como extinto, explicou que o fogo “começou numa zona de mato e silvados”.

Acrescentou também que “com as habitações próximas começou a gerar-se algum pânico por parte das pessoas” no local.

“Os comandantes dos bombeiros priorizaram muito bem a sua ação e fruto disso nenhuma casa foi afetada, havendo apenas seis feridos ligeiros a considerar, tendo um destes sido transportado, pelo INEM, ao hospital Pedro Hispano por precaução”, acrescentou.

Alberto Costa disse ainda que apesar do número final de área ardida não estar calculado, prevê-se que tenham sido cinco hectares de mato e silvado.

Na operação de combate ao incêndio estiveram envolvidos 15 veículos com 48 combatentes e ainda diversas entidades, nomeadamente os serviços municipais, bombeiros de várias corporações, Cruz Vermelha Portuguesa e INEM.

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